Análise do mercado imobiliário: As tendências e as perspetivas para o futuro.
O mercado imobiliário é um setor em constante evolução, sendo uma área de atividade com tendências e perspetivas que mudam de acordo com as condições geográficas, econômicas, sociais e políticas.
Nos últimos anos, o mercado imobiliário tem experienciado um crescimento significativo, com a procura por casas e apartamentos aumentando em muitas regiões. No entanto, o setor também enfrenta desafios, como a inflação e a mudança nas preferências dos consumidores.
Neste artigo, vamos analisar as tendências e perspetivas do mercado imobiliário, e explorar as oportunidades e desafios que o setor enfrenta. Vamos lá?
Quais os desafios que o mercado imobiliário enfrenta na atualidade?
De acordo com um estudo da consultora imobiliária CBRE – “Global Outlook 2030 – The Age of Responsive Real Estate” -, o setor imobiliário passará por uma virada nos próximos anos, com o preço do metro quadrado a subir, e vivenciará uma ascensão sustentável até 2030.
No entanto, o mercado imobiliário enfrenta vários desafios. Nomeadamente, a inflação, a mudança nas preferências dos consumidores, a falta de imóveis no mercado, atrasos nos licenciamentos, elevada carga fiscal, imprevisibilidade dos custos de construção e o potencial aumento das taxas de juros.
Esses são apenas alguns exemplos dos desafios que o setor imobiliário enfrenta atualmente. Apesar de tudo, o setor imobiliário continua a destacar-se como um refúgio de investimento. Portugal permanece atraente para investidores, mantendo vantagens competitivas e empresas do setor resilientes diante dos desafios.
É, no entanto, importante acompanhar essas mudanças e entender como elas podem afetar o mercado e as oportunidades do futuro.
Aqui ficam 5 tendências e perspetivas para o futuro do mercado imobiliário!
1) Avaliação real dos imóveis: Nos últimos dez anos, o mercado imobiliário testemunhou uma diferença entre os preços anunciados e os valores reais de venda, atingindo um nível sem precedentes. De acordo com as análises do Confidencial Imobiliário, essa diferença atingiu uma amplitude notável no 2º trimestre deste ano, refletindo uma dinâmica complexa entre as expectativas dos vendedores e as realidades dos compradores. Essa tendência, mostra claramente uma contínua subida dos preços anunciados, mas uma estabilização dos preços de venda, estando as duas linhas mais longe que nunca na presente década. Isto deve-se à influência de diversos fatores, como as flutuações económicas ou as mudanças nos padrões de procura e oferta. Neste cenário desafiador, e em constante evolução, compreender as nuances do mercado torna-se crucial para ambas as partes envolvidas, visando a tomada de decisões informadas e bem-sucedidas na compra ou venda da sua casa.
2) Mudança nas preferências dos consumidores: Apesar de já ter passado (pelo menos assim esperamos), a pandemia deixou uma “marca” no mercado residencial. Quando o confinamento fechou tudo e todos em casa, muitas famílias perceberam que viviam em espaços pouco preparados para uma realidade como a que vivemos. O que levou as pessoas a descobrir novas necessidades. A procura por casas mais amplas, com espaços exteriores, como terraços, varandas ou jardins, seja em moradias ou apartamentos, aumentou, e a tendência parece ter vindo para ficar.
3) Qualidade de vida sustentável: Uma das maiores tendências do mercado imobiliário é a sustentabilidade. Ou seja, a preocupação na utilização de energias renováveis e limpas, e na diminuição dos custos de água e luz. A adaptação a esta mudança é vital, pois as pessoas procuram, cada vez mais, uma qualidade de vida sustentável. Aqui, também o poder legislativo poderá influenciar tendências e valorizações futuras. Nomeadamente, com a possibilidade de a quantidade de CO2, produzido por uma determinada casa, vir a ser tributável a partir de 2027 – de acordo com a reunião do Parlamento Europeu de 18 de abril. Com isto, o mercado deve acompanhar a tendência, com construções de cariz sustentável, com arquitetura focada em recursos naturais, e mais direcionadas à preservação o meio ambiente.
4) Mudança no conceito de luxo: A ideia de que comprar uma casa de luxo está apenas relacionada com um elevado poder de compra está a mudar. Hoje, “o conceito moderno de luxo representa a possibilidade de ser feliz, de ter experiências únicas que acrescentem mais qualidade à nossa vida”. Desta forma, a comercialização de imóveis de luxo pode traduzir-se na “Oportunidade de realizar sonhos e desejos dos clientes e proporcionar uma experiência privilegiada e diferenciada”. – Fonte: Conferencia anual global da rede imobiliária Christie’s International Real Estate.
5) Mercado imobiliário continua(rá) forte: O mercado imobiliário provou a sua resiliência ao longo dos últimos anos marcados pela pandemia da Covid-19. Como vimos anteriormente, a pandemia veio mudar o conceito de casa e isso refletiu-se nas vendas de habitações em Portugal e no estrangeiro. De acordo com a “Rede Imobiliária Christie’s International Real Estate”, houve um aumento de transações pelas imobiliárias portuguesas e do mundo, tal como é exemplo a Porta da Frente Christie’s. E, tal como estes referem, estou certo de que “Esta tendência de crescimento e desenvolvimento do mercado continuará a nível mundial” – muito, pela culpa da forte pressão que se continua a fazer sentir-se no mercado pela procura de casa.
E aqui está, mais um artigo um pouco diferente do habitual, mas que penso ser de especial interesse para si. Não se esqueça, o meu sucesso reflete-se na sua satisfação. Vemo-nos em breve…